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[#TIPS] Salário Emocional: como incentivar os colaboradores e reduzir custos.

Altos salários sempre foram os maiores atrativos utilizados pelas empresas para atrair e manter bons colaboradores. Entretanto, há anos a remuneração deixou de ser o único item valorizado pelos profissionais, as empresas começaram a investir em bonificações, como convênios médicos, subsídios em qualificação e até creches internas para os filhos dos colaboradores. Porém, pesquisas demonstram que essas bonificações já não suprem as expectativas da maioria dos profissionais, e é por isso que grandes gestores estão investindo no chamado “salário emocional”. 

Em contrapartida as grandes folhas salariais que conhecemos, o salário emocional não é representado por um valor especifico, muito menos é anotado em carteira. É, na verdade, uma construção emocional e motivacional que visam realizar a manutenção dos colaboradores na empresa, evitando demissões exponenciais e até passivos trabalhistas. De acordo com a recente pesquisa “Panorama Anual de Resultados” realizada pela CIT Drive – empresa líder em oferecer soluções para o setor da Logística e Transporte – junto a vários dados dos líderes das maiores empresas da América do Sul, apontou-se que é mais importante para o profissional se sentir bem e valorizado em uma empresa do que a própria remuneração. 

Cabe, é claro, ao proprietário ou ao gestor, decidir quais fatores podem incentivar sua equipe e seus valores internos, em vista de sua realidade financeira e operacional, criando assim, um “clima organizacional” construtivo e autossuficiente, não causando prejuízos aos colaboradores e a própria empresa. Confira alguns fatores que o Panorama destaca como fundamentais: 

1. A maioria das empresas buscam colaboradores que demonstrem maior capacidade de agir frente a problemas do que profissionais graduados;

2. Mais de 50% dos profissionais brasileiros desejam sair de seus empregos pois não se sentem valorizados pelas empresas;

3. Um terço dos colaboradores buscam novas oportunidades em empresas que oferecem bons ambientes; 

4. De acordo com APENAS 18% dos profissionais, a remuneração é o fator decisivo a continuar em uma empresa.

Além disso, ressalta-se que o salário emocional é proporcionalmente ligado ao clima interno e ao resultado dos profissionais, oferecer possibilidades de crescimento pessoal, de aprendizado e desenvolvimento são fatores capazes de reter o colaborador. Para cargos operacionais, padronizações no setor e certificações profissionais internas podem ser fatores decisivos para estimular o colaborador.